Filin, de 44 anos, continuará, no entanto, até o final da temporada como responsável dos programas em curso e da gestão diária da companhia de dançarinos do teatro Foto: Internet
"A decisão está relacionada com questões internas do teatro", disse Urin à agência de notícias russa TASS.
Filin, de 44 anos, continuará, no entanto, até o final da temporada como "responsável dos programas em curso e da gestão diária da companhia de dançarinos do teatro", segundo o comunicado.
O Bolshoi propôs a Filin prosseguir a sua colaboração "de outra forma", sem dar mais detalhes.
Filin, que declarou à TASS "não ter queixas" contra o teatro, quase perdeu a visão depois de ser atacado com ácido em janeiro de 2013 pelo bailarino Pavel Dmitrichenko, condenado a seis anos de prisão, e outros dois cúmplices.
O caso trouxe à luz a grande rivalidade e intimidação nos bastidores deste grande teatro russo. O mundo da arte condenou o ataque.
O ataque também levou à demissão do então diretor do Bolshoi, Anatoly Iksanov, e do bailarino Nikolai Tsiskaridze, acusado quase diretamente de ser o instigador do ataque.
O bailarino questionou as lesões sofridas por Filin e considerou pouco depois, em um jornal de Moscou, que o diretor artístico colocou "uns contra os outros com histórias de dinheiro e amor".
Tsiskaridze foi nomeado no final de 2014 diretor da prestigiada Academia Vaganova de São Petersburgo, uma decisão contestada por uma centena de professores da instituição que solicitaram sua remoção.