A Monomito acontece até 17 de dezembro Foto:Divulgação
Em fase de restauro, a Casa Cultural Villa Ritinha, na Boa Vista, receberá a sua primeira exposição coletiva, Monomito, na próxima quinta-feira (17) às 19h. A mostra organizada pelo Grupo 40 de Artes terá a participação de 12 artistas: Reynaldo Fonseca (homenageado), Reiner Heidorn (Alemanha), Gil Vicente, Cavani Rosas, Alez Mont'Elberto, Helder Ferrer, Tereza Perman, Sheyla Camargo, Dayse Pontes, Raoni, Edson Menezes e Erika Tamkle (RJ). Ficará aberta até 17 de dezembro, com o projeto gráfico do publicitário Leandro Porth.
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Monomito é uma jornada cíclica presente em mitos, segundo o antropólogo Joseph Campbell e busca inspiração no escritor irlandês James Joyce, que em seu último romance (Finnegans Wake - 1939) o chamou de "A Jornada do Herói". Com esse tema instigante, o conjunto exposto na mostra se propõe a nos levar à jornada de vários heróis, que, como intuía Joyce, são compelidos a abandonar a segurança do lar, partir para uma surpreendente viagem interior e retornar transformados. O texto de apresentação é do cantor e compositor Lula Queiroga.
Mais informações pelo: 998332000Foto:Divulgação
Com a Coordenação Geral de Verônica Lima, Curadoria de Dayse Pontes, Produção Executiva de Claudionor Hollanda Filho e na Comunicação, o jornalista Valdecarlos Alves, Monomito promete ser um evento único na cena cultural e das artes plásticas de Pernambuco. O Grupo 40 de Artes é uma associação artística fechada, com o objetivo de promover a arte em Pernambuco, reunindo artistas novos e consagrados em exposições coletivas.
HISTÓRIA
A Villa Ritinha fica localizada na Rua da Soledade entre a Manoel Borba e a Rua Barão de São Borja, no bairro da Boa VistaFoto: Divulgação
A Villa Ritinha fica localizada na Rua da Soledade entre a Manoel Borba e a Rua Barão de São Borja, no bairro da Boa Vista. Transformada em centro cultural, passa pelos últimos reparos para abrigar exposições e abrigar um café-bar. O casarão do século 19 foi adquirido pelo art designer alemão Klaus Meyer e tem estilo neoclássico.
A Villa Ritinha já foi um endereço da ostentação e do glamour recifense. O imóvel foi construído por um barão do açúcar de origem portuguesa, segundo o alemão Klaus e Ritinha teria sido o nome da esposa do barão. Um detalhe curioso é a presença de uma jaula no quintal da residência onde ficava um leão, símbolo de ostentação para os ricos da época.
