Alô, Terezinha!

Chacrinha é relembrado em musical no Santa Isabel

Germana Macambira
Germana Macambira
Publicado em 01/10/2015 às 19:30
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Chacrinha, O Musical é encenado em três dias, no Santa Isabel / Foto: Caio Gallucci/divulgação

Chacrinha, O Musical é encenado em três dias, no Santa Isabel Foto: Caio Gallucci/divulgação

‘Velho Guerreiro’, ‘Palhaço do Povo’ ou o dono de bordões como ‘Quem não se comunica se trumbica’ e ‘Vai para o trono ou não vai’. Esse era Chacrinha - o José Abelardo de Barbosa Medeiros. Um pernambucano - natural de Surubim, Agreste do Estado - que ganhou os palcos com o Cassino do Chacrinha e se consagrou como um dos comunicadores mais estimados do rádio e da televisão.

As suas buzinadas, o famoso troféu abacaxi e os trocadilhos peculiares vão ser revividas no Teatro de Santa Isabel nesta sexta (2), sábado (3) e domingo (4) na montagem Chacrinha, O Musical. Para reviver o consagrado comunicador estão os atores Pedro Henrique Lopes, na pele do jovem Abelardo Barbosa e Stepan Nercessian, que volta ao teatro depois de dez anos afastado da atividade. “Eu disse que só voltaria se fosse para participar de um projeto muito especial”, comentou. E, de fato, ele fez jus à promessa e faz com propriedade o papel de Chacrinha.

Os ingressos custam a partir de R$ 50 (camarotes). Além das sessões previstas foi aberta uma apresentação extra no sábado, às 15h. O musical é assinado pela Aventura Entretenimento, tem a direção de Andrucha Waddington - que fica à frente da sua primeira direção teatral. O texto é de Pedro Bial e Rodrigo Nogueira.

O ator Stepan Nercessian  protagoniza o Velho Guerreiro no palco

O ator Stepan Nercessian protagoniza o Velho Guerreiro no palcoFoto: Guga Matos/JC Imagem

O espetáculo já foi visto por mais de 200 mil pessoas, durante as temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo. Por lá a montagem contou com as participações especiais de artistas que ‘frequentavam’ o programa, entre eles Wanderléa, Paulo Ricardo, Fábio Jr. e Xuxa. No Santa Isabel o convidado é o público que vai subir ao palco para participar de um show de calouros.

“A dinâmica que aconteceu no Rio e São paulo foi igual. Aqui no Recife vamos fazer diferente e todo mundo que for assistir vai receber na entrada uma identificação - que é opcional - para ser chamado e participar do espetáculo”, adiantou Stepan. 

Além das peripécias que o ‘Velho Guerreiro’ encenava no programa, dos seus famosos jargões, das rebolativas chacretes e de tudo que fazia parte do cenário do Cassino do Chacrinha, o musical conta também um pouco da história do Aberlado Barbosa , a sua personalidade, a obsessão pelo trabalho e o perfecionismo que lhe acompanhava.

Dezoito atores-cantores-dançarinos compõem a montagem. No palco a vida de familiares de Chacrinha e nomes que marcaram a sua trajetória também são relembrados, entre eles o Boni (Saulo Rodrigues) e a Elke Maravilha (Laura Carolinah).

"O importante para mim neste trabalho é fazer um musical fora da caixa, algo novo. Só assim para honrarmos o espírito do Chacrinha. Dirijo como se fosse um filme, que é a atividade com a qual estou acostumado. Mas ambos os trabalhos partem do mesmo ponto fundamental, que é a dramaturgia", explicou o diretor Andrucha Waddington.

Que tal matar a saudade do Velho Guerreiro, antes do musical no Santa Isabel?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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