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Há três anos morria Reginaldo Rossi: o Rei do Brega

Luana Nova
Luana Nova
Publicado em 20/12/2016 às 18:13
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 / Foto: EBC

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Porres, traições, corações partidos e mulheres fatais. Estes são os principais elementos que compõem as músicas do saudoso Rei do Brega, o cantor e compositor pernambucano Reginaldo Rossi, morto há exatos três anos após ser diagnosticado com câncer de pulmão. Ao longo dos seus 69 anos, ele dedicou sua vida à música popular brasileira e viveu entre cigarros e cachaça, como se fosse um dos personagens de suas músicas, marcadas por romantismo, solidão, tensões sexuais, desamores e amarguras.

Além de ter nascido, vivido e morrido no Recife, o ícone do brega também falou sobre a capital pernambucana nas letras de suas canções, como "Recife Minha Cidade", entoada diversas vezes nos fervilhantes carnavais recifenses, inclusive pelo falecido percussionista Naná Vasconcelos, que executou a música no ritmo do maracatu, na abertura do Carnaval do Recife 2014, em homenagem ao rei.

Inovador na linguagem do brega e dono de uma extensa discografia, a obra de Rossi pode ser classificada como multifacetada. Ora o cantor revela seu lado cafajeste, como na música "Eu não presto, mas eu te amo", outrora ele deixa os versos mais sacanas de lado e revela-se como um incorrigível e inocente romântico, a exemplo da canção "A Volta". 

É numa mesa de bar ao som dos clássicos de Reginaldo que todas as tribos, dos mainstreams aos cults, viram uma só. Afinal, quem nunca sentiu uma dor de cotovelo? As músicas do rei parecem ser a confissão de todos aqueles que estão ou já estiveram embriagados de amor.

Confira abaixo um dos hinos de Reginaldo Rossi:

 

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