A entrada é gratuita, mas os interessados devem retirar os ingressos na bilheteria com uma hora de antecedência Fotos: Inaldo Menezes / arquivo PCR
O 5º Concerto Oficial da Temporada 2015 da Orquestra Sinfônica do Recife vai iniciar com "Abertura – OSR 85" para grandes orquestras Opus 124, composta especialmente para a ocasião pelo maestro Marlos Nobre. A peça mistura instrumentos clássicos com acordes tipicamente pernambucanos, como a batida do maracatu e os metais do frevo.
"Foi a maneira que encontrei de homenagear o Recife e o fato da OSR ser uma orquestra, talvez a única do país, formada 100% por brasileiros", destacou Nobre.
O concerto segue com a execução da Rapsódia Húngara, do alemão David Popper, que terá como solista o primeiro violoncelista da OSR, Leonardo Guedes, e a composição Kol Nidrei para violoncelo e orquestra, de Max Bruch.
O público também vai apreciar a Quarta Sinfonia de Tchaikovsky, de 1877, composta num período emocional bem conturbado na vida do autor.
A noite ainda contará com uma homenagem a Guedes Peixoto, um dos maestros mais queridos da orquestra. Ele entrou na OSR na década de 1960 chegando a ser primeiro trompista. Em 1975 passou a ocupar o cargo de regente, função que desenvolveu até 1984. Conhecido por ser um maestro perfeccionista, coube a Guedes Peixoto levar a música popular para os concertos oficiais da OSR.
HISTÓRICO - Fundada em 1930 pelo maestro Vicente Fittipaldi, a Orquestra Sinfônica do Recife é a mais antiga do Brasil em atividade ininterrupta. Seu surgimento se dá em meio às transformações ocorridas no Brasil na década de 30 do século passado, que desencadeou o processo de modernização do País.